quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Sapiência de um certo Caipira...

Ouvi esta história dezenas de vezes durante minha infância e adolescência. Não faço a mínima ideia se é uma história folclórica do nordeste ou se é invenção do meu pai.

É mais ou menos assim...

Certo dia, um forasteiro chega a uma cidade do interior, bate palmas na frente da casa de uma senhora, puxa conversa e diz: "a senhora sabia que dá pra fazer sopa de pedra?" Ela desconfiada, fala que é impossível!
Então ele responde que irá mostrar a ela como fazer e calmamente completa: "vou buscar as pedras e enquanto isso a senhora separa os outros ingredientes." Os ingredientes eram: batata, cebola, cenoura, tempero verde, um pouco de carne, um punhado de macarrão, sal e pimentinha.

Pouco tempo depois ele retorna, pede licença e entra na casa da senhora, e ela curiosa: manda que ele entre. Ele lava bem as pedras, coloca na panela e começa a colocar todos os outros ingredientes com água "para fazer um bom caldo" disse ele.

Assim que a sopa ferveu bem e estava um caldo bonito e um cheiro apetitoso, ele - com uma cara satisfeita - tira as pedras com a ajuda de uma concha e lá estava: a sopa de pedras!
A esperta dona da casa ficou olhando ele comer e pensou:
" Cabra sabido!"

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Atitudes, porque palavras o vento leva...



As palavras mais apropriadas do mundo para aquele momento...

Sofia era uma pessoa comum e tinha suas qualidades e seus defeitos, no geral ela era simpática, prestativa e responsável. Mas como todos nós, tinha pontos a serem melhorados.
Certo dia, conversando com uma colega que havia ido trabalhar em uma unidade da empresa que ficava em outra cidade e que ela também já havia ido semanas atrás, aconteceu a seguinte situação: a colega comentou que havia conhecido a funcionária que trabalhava na filial e Sofia comentou que havia achado aquela moça muito séria e até mesmo seca. Com um simples olhar e com as palavras mais apropriadas do mundo para aquele momento, sua colega respondeu tranquilamente: "pois é, ela disse que te achou um amor de pessoa e que te adorou!". Sofia nunca tinha se sentido tão envergonhada na vida e continuou a conversa o mais normal que conseguiu.

Naquela noite ela não dormiu direito, se envergonhava da atitude, do comentário que havia feito sobre aquele ser humano que ela havia visto uma única vez! E pensando em como ficaria chateada se a situação fosse inversa, se uma pessoa desse uma sentença daquelas a ela por apenas um encontro. Assim que teve oportunidade, na manhã seguinte ela conversou com sua colega e disse que havia ficado muito envergonhada com a sua atitude e que havia aprendido uma lição: a de não julgar as pessoas, pensar duas vezes antes de falar algo sobre alguém. Aprender a autocrítica é muito importante, mas algumas vezes precisamos de um empurrãozinho...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009





Fazemos massagem para tirar os nós,



mas os maiores nós estão na nossa garganta...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ás vezes, as palavras são desnecessárias...


Nem tudo que parece é...


Quando tinha uns seis anos, passei um tempo na casa de um casal amigos dos meus pais, pois minha mãe estava hospitalizada. Fiquei lá acho que pouco mais de um mês com a minha irmã Rozi, que na época tinha uns 2 anos.
Certo dia, ganhei um chiclete daqueles que vinham com uma figurinha que virando e passando uma moeda, a figura grudava na superfície em que havia sido colocada e o papel ficava branco. Mas veja bem onde resolvi fazer isso: na parede da sala que havia acabado de ser pintada de branca!
Obviamente levei uma bronca e tive que limpar... detalhe: molharam um pano e me entregaram, quando me dei conta de que o pano era uma cueca velha, desandei a chorar desconsoladamente!
Provavelmente acharam que eu estava chorando de arrependimento!

Dedico esta postagem ao Jaimes, acho até que a cueca dessa história era dele!